O uso da Cloroquina vem trazendo um debate muito importante no combate a pandemia. Diversas opiniões estão surgindo, com diversos pontos de vistas.O debate é tão grande, que provocou a discussão e até posicionamento de entidades ligadas a saúde.
OBS: Não esqueça após ler o texto, de responder a pesquisa abaixo.
Recentemente, a AMB (Associação Médica Brasileira), lançou em seu site uma nota de esclarecimento a respeito do tratamento da pandemia com a Cloroquina, veja na íntegra a nota da entidade:
Diante das novas “Orientações do Ministério da Saúde para tratamento medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da Covid-19”, publicadas nesta quarta-feira, 20/05, pelo Ministério da Saúde, e das consultas que a Associação Médica Brasileira vem recebendo da comunidade médica e da mídia sobre os impactos na saúde dos pacientes e na atuação dos médicos, consideramos que as referidas orientações:
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a) permitem que, no âmbito do Sistema Único de Saúde, os pacientes ali assistidos disponham da mesma oferta de medicamentos, em todas as fases do tratamento, que os pacientes atendidos pelo setor privado já dispõem;
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b) preservam a responsabilidade e a autonomia do médico na avaliação da pertinência de utilização off-label de medicação prescrita há décadas em casos de malária e doenças autoimunes e cujos efeitos colaterais são limitados e amplamente conhecidos nos tratamentos citados, reiterando a necessidade de consentimento livre, esclarecido e informado por parte do paciente;
c) respeitam o Parecer nº 4/2020 do Conselho Federal de Medicina, que disciplina o uso off-label da cloroquina e da hidroxicloroquina durante a pandemia de coronavírus, publicado em 16 de abril de 2020;
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d) alertam sobre a falta de medicamentos comprovadamente eficazes e reiteram a excepcionalidade do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no cenário da pandemia, assim como a inexistência de pesquisas aprofundadas e conclusivas sobre os benefícios ou segurança do medicamento nas diversas fases da doença Covid-19.
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A Associação Médica Brasileira acompanha estudos e pesquisas envolvendo o uso de cloroquina, hidroxicloroquina e de outras drogas no tratamento da Covid-19, e irá incorporar as novas evidências científicas às Diretrizes Médicas que a entidade tem produzido durante a pandemia para auxiliar os médicos brasileiros a enfrentar os efeitos do coronavírus.
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Associação Médica Brasileira
Em contra partida, entidades políticas seguem defendendo a utilização do medicamento, afirmando, ser a única arma no momento disponível para curar esse problema que estamos passando. E aí que entra o debate, de até onde políticos, sem informação médica, ou formação na área, podem indicar tal medicamento para uma utilização tão delicada.
Há ainda, aqueles que afirmam ter comprovação através de alguns médicos de que o medicamento é realmente eficaz no tratamento. E claro que este contraponto é indagado por especialistas, que afirmam que as pequisas que foram divulgadas até o momento foram realizadas in-vitro, ou seja, não foram feitas em pessoas reais, apenas em ambiente científico.
Pesquisas em humanos não foram favoráveis
Recentemente, foram divulgados dados de uma pesquisa que foi realizadas em pacientes com a doença, no qual o resultado não foi o que se esperava. A grande maioria dos pesquisados acabou piorando ou vindo a óbito por complicações causadas pelo uso do medicamento.
Isso gerou outro debate, por parte das pessoas que defendem o uso da cloroquina no tratamento da pandemia, afirmando que os médicos e pesquisadores utilizavam doses altas demais de propósito, com a finalidade de “alterar” os resultados da pesquisa, através de mais pacientes mortos.
Médicos x Políticos
Uma prerrogativa que vem chamando muito a atenção é em relação aos políticos no debate que envolve algo tão técnico. Essa situação vem trazendo certo desconforto na sociedade, devido a diversos desgastes que foram causados por profissionais discordarem dessas visões.
Um dos casos mais recentes foi o do então ex ministro da saúde, Nelson Teich, que pediu demissão logo após pouco mais de 30 dias de governo. Devido a atitudes tomadas pelo Presidente da República, que iam na contramão do que especialistas de saúde, e a OMS recomendam.
Logo após a saída de Nelson Teich, o presidente da república, indicou, interinamente para o comando do Ministério da Saúde, o Ex-General do Exército, Eduardo Pazuello, que logo a pós sua nomeação interina, recomendou através do ministério da saúde, que as secretarias de saúde de estados e municípios, utilizassem a hidroxicloroquina, em casos leves de C0VID-19.
Essa atitude foi vista por especialistas em saúde, como uma interferência política, sem cunho científico e técnico da utilização do medicamento, o que pode causar outro problema de saúde muito grande.
Lembrando que a Hidroxicloroquina, é utilizado em tratamento de doenças auto-imunes, como lúpulos e a malária, por exemplo.
Morreram após usar a Cloroquina
Não só as pesquisas e estudos com o medicamento que vem assustando a população de forma negativa a respeito da eficiência do mesmo no tratamento da pandemia.
Há pelo mundo, inúmeros casos de pessoas que utilizaram a cloroquina, receitada ou não por um médico, na esperança de curar uma doença que até o presente momento não possui uma cura, se não uma prevenção, o distanciamento social.
Estes casos se somam, e incluem em sua lista, inclusive, médicos que utilizaram o medicamento, acreditando em sua eficiência, porém o que veio a acontecer depois foi lamentável. Complicações causadas pela medicação, fizeram pessoas perderem suas vidas.
Inúmeros estudos sobre a utilização do medicamento vem sendo realizadas em diversas partes do mundo, e até o presente momento, nenhum dos estudos realizados em humanos ou animais, teve um resultado positivo. A não ser os resultados feitos in-vitro, ou seja, realizados dentro dos laboratórios, com moléculas isoladas.
O perigo de “indicar” o uso de um medicamento, sem saber do seu resultado efeito
Outro problema que estamos enfrentando, com a indicação de uso por parte de políticos e pessoas que compartilham informações falsas na internet, é a automedicação.
Em nosso país, já temos o mau hábito de utilizar medicamentos, se consultar um médico ou especialista, pratica esta que pode levar a morte. Portanto, um assunto muito sério que devemos levar em consideração.
Logo após as várias indicações de políticos em canais de televisão e na internet, a procura pelo medicamento aumentou drasticamente a ponto de deixar pacientes que realmente utilizam o mesmo para o fim que ele foi criado, como o lúpulos e a malária, sem o medicamento.
Independente de sua visão política ou até de sua opinião a cerca da utilização do medicamento ou não, devemos levar em conta que estamos falando de algo técnico, que somente especialistas, como médicos, técnicos, e pesquisadores, podem trazer um resultado a cerca de nossa indagação.
O melhor remédio que temos no momento, é o distanciamento social, a higiene, e os cuidados. Pois ninguém merece ver alguém próximo, que você ama, passar por um problema destes, sem ter ainda a possibilidade de cura através de uma vacina, ou medicamento.
Lembrando também que os casos só vem aumentando em nosso país, e o número de óbitos (que não são apenas números), também não param de crescer. Temos atualmente, 325.213 casos de pessoas infectadas pelo C0VID-19 e 22.746 mortes.
Vamos torcer para que as entidades cientificas cheguem logo em uma solução para este problema que afeta o mundo todo.
VOTE: Qual sua opinião sobre o uso da cloroquina?
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Os estudos mídias condenam o uso da cloroquina q minha opinião é a mesma ,se fizesse efeito a população mundial estava curada….
Eu apoio o uso da cloroquina!
Todos os remédios tem efeito colateral e nesse exato momento a cloroquina juntamente com azitromicina tem curado muitas pessoas.
A questão è simples, e a pergunta mais ainda, entre morrer de Corona e arriscar à tomar o remédio pra ficar vivo você escolhe qual?